Longe de imaginar que estão roubando algo que nunca tiveram...Olham o pôr do sol e o acham lindo,versos nele. Sentam-se à luz da lua cheia e dela fazem mil versos, mil coisas...
Antes, quando não se sabia escrever, havia sim poesia...isso sem que o homem falasse ou lesse...Lá, muito lá, nos anos mais tenros desta benta terra, começou o homem a pensar, ser dono, e fez de tudo versos, sonetos.
Esbanjaram nas sextilhas, repentes, e improvisações, poéticas é claro. Assim foi que começou o desamor do amor...lindo era, quando criança ouvia se falar em Romeu e julieta. Bisbilhotava o namoro da irmã ou do irmão sem quê nem porquê.Esperança que pudesse dizer coisas belas como eles...
Rio, hoje rio de tudo aquilo, pois para quem eu poderia falar poéticamente? Já não sou mais uma criança..já não sou aquela criança...que inventava.. criava um amigo, um namoradinho imaginário..aquela criança que beijava a própria imagem no espelho e imaginava alguém em sua pureza de mente infantl....Hoje tudo isso tornou-se um ser distante, virou fluído em minha mente...
Olho agora no espelho de minha alma e vejo no fundo dos meus olhos....matei também a poesia que havia em mim?..não tenho respostas...tenho sonhado sonhos já por mim sonhados...Mas, desde quando se mata algo que é eterno? Aí é que está o infinito da minha poesia....sempre haverá...
Nenhum comentário:
Postar um comentário